Glossário é o local aonde você vai para aprender mais sobre um termo que você não conhece. Tipo um dicionário, só que com menos palavras...
Fenômeno no qual indivíduos de espécies diferentes proximamente relacionadas intercruzam-se e geram descendentes, férteis ou não. No caso de plantas, a hibridização pode formar espécies novas de uma maneira relativamente fácil.
Fenômeno no qual um indivíduo recebe genes de outro, necessariamente de outra espécie. Bastante comum em bactérias.
Na figura abaixo, verificamos transferência horizontal da linhagem D para a linhagem C. Esta pode atrapalhar estudos de filogenia, caso o gene utilizado fosse o transferido, já que os organismos seriam distantemente relacionados pelo restante do genoma mas proximamente relacionados pelo fragmento transferido.
Figura retirada de:
"Diversidade biológica" significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas. (Artigo 2 da Convenção sobre Diversidade Biológica)
Se refere a organismos restritos à uma região geográfica. Pode se referir tanto a populações, espécies ou taxa mais includentes.
A espécie acima, do gênero Paepalantus, é endêmica da Serra do Cipó. Popularmente conhecida como sempre-viva.
Evento de extinção relativo a populações restritas geograficamente. Pode eliminar variabilidade genética da espécie sem, entretanto, extinguí-la a curto prazo.
Informação de origem genética, contida no todo ou em parte de espécime vegetal, fúngico, microbiano ou animal, em substâncias provenientes do metabolismo destes seres vivos e de extratos obtidos destes organismos vivos ou mortos, encontrados em condições in situ, inclusive domesticada, ou mantidos em coleções ex situ, desde que coletados em condições in situ, no território nacional, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva.
A proporção de cópias de um gene em uma população para a qual um alelo contribui, isto é, a probabilidade de encontrar esse alelo quando um gene é tomado aleatoriamente na população
A posição de um gene num cromossomo. De maneira geral, o gene propriamente dito, em todos seus estados alélicos.
Espécies que são indistinguiveis quanto ao seu aspecto, ou seja, que são difíceis ou impossíveis de serem distinguidas por caracteres morfológicos, todavia, mantém o status de espécie biológica.
Importância dos roedores? Para que servem os roedores?
Falando sério agora, podemos pensar tanto em uma importância biológica e como em uma importância antrópica. Como importância biológica, além de servirem como elos de cadeia trófica (eles são herbívoros que podem ser comidos pelos carnívoros), os mesmos podem atuar em diversos nichos ecológicos, como competidores, protocooperadores, etc...
Além disso, como importância antrópica, os mesmos são hospedeiros de algumas doenças (leptospirose, por exemplo) e carreadores mecânicos de muitas outras.
As mitocôndrias são organelas subcelulares que contém um genoma extra-cromossomal separado e distinto do nuclear.
A principal vantagem da análise de mtDNA, é o grande número de cópias existentes por célula, em uma única célula existem cerca de centenas a milhares de cópias. Já em cada conjunto de cromossomos nucleares estão presentes somente duas cópias.
A principal utilidade do mtDNA é a análise de materiais que sejam muito antigos ou apresentem um avançado grau de decomposição, aumentando as chances de sucesso.
O mtDNA tem como característica um padrão de herança materna, ou seja, com exceção das mutações, a sequência é idêntica para todos os familiares maternos - herança matrilinear.
Um alto grau de polimorfismo é encontrado na região controle- regiões hipervariáveis I e II, o que aumenta o número de dados para estudos filogenéticos, por exemplo.
Linhagem de indivíduos que compartilha do mesmo ancestral comum, de modo que todos os indivíduos são mais parecidos entre si do que com qualquer indivíduo de fora do grupo.
Processo que leva a mudanças aleatórias na freqüência de dois ou mais alelos ou genótipos em uma população, favorecendo a fixação de uma característica, independente da pressão da seleção. Assim a freqüência de determinado alelo, numa população, poderá oscilar aleatoriamente durante as sucessivas gerações, não respondendo às pressões seletivas do ambiente. Posteriormente este alelo poderá ser fixado naquela população, em detrimento de outros, alterando a estrutura genética da mesma. Este processo leva a perda de variação genética dentro das populações e na divergência genética entre elas, tudo de maneira aleatória.
A sobrevivência e/ou reprodução diferencial de classes de entidades (alelos, genótipos ou subconjuntos de genótipos, populações ou, em um sentido amplo, espécies) que diferem em uma ou mais características hereditárias; a diferença na sobrevivência e/ou na reprodução não é devido ao acaso e deve ter como conseqüência a capacidade de alterar a proporção de entidades diferentes para constituir-se em seleção natural. Assim, seleção natural também é definível como uma diferença parcial ou completamente determinística na contribuição de classes de entidades hereditariamente diferentes para gerações subsequentes.