A conservação da biodiversidade é hoje um dos temas mais controversos e discutidos na área da Ecologia. Com o aumento descontrolado da população humana, cada vez mais estamos destruindo os habitats de diversos grupos de animais, diminuindo suas populações e levando-os à extinção.

A extinção ou diminuição significativa da população de uma certa espécie animal ou vegetal não é problema apenas da espécie em questão, é também um problema da humanidade. Ao destruirmos os organismos estamos também destruindo seu patrimônio genético, um bem impossível de ser restaurado. Perdendo esses genes podemos também estar perdendo novos antibióticos, fármacos, alelos de resistências a pragas e várias substâncias úteis ao homem.

A conservação deve ser feita, preferencialmente, nas áreas mais quentes em diversidade, chamadas de hotspots. A estratégia de conservação dos hotspots enfoca a preservação de habitats, pois, ao conservar um ambiente, conserva-se, obviamente, toda a fauna e flora presentes ali.

Entretanto a conservação pode ser feita também em nível de espécie. Isso acontece quando é feito um estudo genético-molecular de uma determinada espécie. À partir da análise genética pode-se verificar o status de uma população e estabelecer áreas de interesse para sua conservação. Além disso, a informação genética pode ser utilizada para se traçar estratégias de manejo mais efetivas, trazendo benefícios, em especial, para populações de espécies ameaçadas de extinção. 

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