Diferentemente dos procariontes que sintetizam RNA com um único tipo de RNA polimerase, os eucariontes possuem três tipos desta enzima que diferem em especificidade de molde, localização e susceptibilidade a inibidores. Quadro 2 - RNAs polimerases de eucariontes
Todos os três tipos de RNA polimerases acima citados agem do mesmo modo que a RNA polimerase dos procariontes. Elas catalizam o ataque nucleofílico da extremidade 3’ OH da cadeia nascente de RNA ao fósforo a do ribonucleosídeo trifosfato que chega, não necessitam de primer, sintetizam no sentido 5’ ® 3’ segundo as intruções de um filamento molde de DNA e também não possuem atividade nuclease, ou seja, não corrigem erros no RNA nascente. A RNA tipo II eucariótica possui três características conservadas evolutivamente:
O domínio carboxi-terminal (DCI) da subunidade RPB1 contém múltiplas repetições da seqüência de consenso YSPTSPS. Esses domínios são regulados por fosforilação e participam no reconhecimento de sinais de ativação. Leveduras com RNA polimerase II mutante (menos de 10 seqüências DCI) não são viáveis. A toxina a-amanitina do cogumelo Amanita phalloides, também chamado de cálice da morte ou de anjo-destruidor, liga-se fortemente à RNA polimerase II e impede a formação de mRNAs. Essa toxina é um octapeptídeo cíclico com vários aminoácidos incomuns que impede a fase de alongamento da transcrição, podendo até mesmo causar a morte de indivíduos que ingiram o cogumelo venenoso. Abaixo você pode ver a estrutura da RNA polimerase II de levedura (S. cerevisiae). Clicando e arrastando o mouse dentro da figura você pode girá-la. Com o botão direito você pode alterar as configurações de acordo com o que preferir. Se você não vê a molécula, clique aqui para fazer o download do software de visualização (Chime - 2Mb) |
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