Trafego de proteínas

Translocação no RE



 
 

    Após a liberação de PRS e continuidade da síntese, a maquinaria de translocação, translócon, é ativada e a força próton-motriz auxilia a passagem da proteína recém sintetizada para a luz do Retículo Endoplasmático.

O translócon é formado por proteínas integrantes e periféricas da membrana, embora poucos componentes tenham sido identificados. Pouco é sabido sobre como as cadeias nascentes transitam pela membrana do Retículo Endoplasmático, sabe-se apenas da existência de canais condutores de proteínas, provavelmente formados por translócons ativados (fig 1).

A abertura destes canais se deve a sua interação com o peptídeo sinal garantindo que, os canais se abrirão somente quando proteínas nascentes, estiverem prontas para serem translocadas. Ocorre assim, uma economia energética, evitando que a força próton-motriz seja dissipada sem necessidade.

Embora se saiba que a síntese da proteína e a translocação sejam eventos independentes, em alguns casos, a translocação é mais eficiente se for acoplada simultaneamente à sintese. Isso ocorre porque uma proteína não enovelada passa mais facilmente pela poro do canal condutor.

O processo de translocação de proteínas integrantes de membrana é mais complexo do que para proteínas lisossomicas ou aquelas que serão excretadas. Proteínas de membrana possuem um ou mais domínios transmenbrana que não chegam à luz do Retículo Endoplasmático e as regiões amino- e carboxi-terminal podem estar situadas em qualquer um dos lados da membrana. Desta forma algumas não são translocadas integralmente, assim sequências de parada e reinício são necessárias para a translocação de forma correta. Outro ponto importante é que a maquinaria de translocação deve ser capaz de conduzir cadeias polipeptídicas no sentido contrário, embora pouco se saiba sobre o funcionamento destes mecanismos.











 
 

Página anterior                                        Próxima página