Cauda Poli-A
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Além dos capacetes, a maioria dos RNA’s eucarióticos são alterados de forma a conter uma cauda de poliadenilato na sua extremidade 3’. Nessa cauda estão presentes cerca de 200 A’s, que se enrolam ao redor de várias cópias de uma proteína ligadora. Essa cauda tem a função de atuar como acentuadora da tradução, proteger o mRNA da digestão por nucleases presentes no meio e proporcionar uma maior estabilidade à molécula. Especula-se que ela também tenha um papel importante no transporte do mRNA para o citoplasma.

É interessante notar que o nucleotídeo que se encontra logo antes da cauda poli-A não é o último que será traduzido e podem haver mais centenas de nucleotídeos além da extremidade 3’ de um RNA maduro.

 

Formação da cauda Poli-A

Os nucleotídeos contendo a adenina não são codificados pelo DNA e são adicionados posteriormente ao mRNA. Como o mecanismo celular sabe onde deverá ser adicionada a cauda poli-A? 

Estudos mostraram que os transcritos primários de RNA são clivados através de uma endonuclease específica que reconhece a seqüência AAUAAA. Entretanto, apenas essa seqüência não é suficiente para que ocorra o corte, é também necessário que haja um contexto ainda desconhecido de nucleotídeos próximos que caracterizem a região.

Após o corte, uma enzima polimerase poli-A, dependente de ATP, acrescenta os nucleotídeos contendo a base adenina na extremidade 3’ do RNA.

 

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