Revista de Psicofisiologia, 2(1), 1998 |
6.7) Tuberculose
Sabe-se que o estresse predispõe à tuberculose, sendo uma necessidade desses pacientes enfrentarem longas curas de repouso afim de recobrarem a resistência contra os bacilos de tuberculose. A análise do mecanismo de estresse facilitará a compreensão do processo. Aparentemente, os hormônios anti-inflamatórios que são produzidos em excesso durante o estresse, removem as barreiras de proteção em torno do foco dos bacilos de tuberculose em conseqüência, um módulo de tuberculose pulmonar até então latente, começa a se alastrar perigosamente em virtude da redução das barreiras anti-inflamatórias. Mesmo os saprófitos, micróbios que vivem em nossos pulmões, sistema gastrointestinal e em nossa pele sem nos causar mal, podem converter-se em perigosos produtores de doenças quando nossas doenças normais contra eles são reduzidas por hormônios anti-inflamatórios e, com poucas exceções, todo germe pode ser potencialmente perigoso para o homem. Sua capacidade de produzir doença depende da resistência do corpo. O que foi dito sobre o papel do estresse e dos hormônios de adaptação em relação à tuberculose aplica-se fundamentalmente aos outros tipos de infecção. |