Apresentado na secção temática "Aspectos institucionais e qualidade de vida", que foi relatado pelo Dr. J.H. Grossi Saad, juntamente com o trabalho seguinte (item2-10), que apresentou o seguinte comentário:

    "Dois trabalhos, da lavra de F. Pimentel de Souza, complementam-se. No primeiro, "O que a poluição sonora urbana causa no sono e na saúde em geral?" apresenta-se de forma absolutamente inteligível (qualquer cidadão não iniciado em Fisiologia aprende in totum o assunto) os danos causados pelo ruído ao organismo humano. Com uma riqueza singular de dados avalia-se, com suporte nos mesmos, o que deve ser feito para minimizar o ruído, levando-o a níveis aceitáveis. Apela-se de modo contundente, para que planejadores urbanos e habitantes em geral se tornem partícipes de um esforço para tornar mais digna a vida nos grandes centros urbanos e, por consequência, em Belo Horizonte. O ponto mais impactante na comunicação do Prof. Pimentel de Souza relaciona-se a medidas tremendamente simples para minimizar ruídos, que envolvem ações relacionadas à construção civil e ao trânsito.

    O segundo trabalho (que sintetiza a opinião dos membros da SOBRAC, da qual o autor é participante) é intitulado "O planejamento urbano em relação a poluição sonora segundo a Sociedade Brasileira de Acústica (SOBRAC)". Em um parágrafo menciona o efeito do ruído no sono - males decorrentes diversos são listados; em outro, comenta que nos grandes centros brasileiros os níveis de ruído tornaram-se insuportáveis. Onze recomendações de caráter são oferecidas, que efetivadas deixarão mais suportável a vida, isto é, menos barulhenta.

    Belo Horizonte figura em posição de grande destaque no ranking mundial de cidades mais barulhentas…" "Observa-se que os planejadores e administradores belo-horizontinos não adotaram nenhuma das recomendações da SOBRAC para a diminuição do ruído. Na realidade, sempre se pode dizer que por terem sido apresentadas há apenas cinco meses, não houve tempo hábil para discutí-las, dissecá-las e adotá-las ou rejeitá-las. Enquanto isso, incorporamos definitivamente o barulho como indipensável ao bem viver."

 

O QUE A POLUIÇÃO SONORA URBANA CAUSA 
NO SONO E NA SAÚDE EM GERAL?


 Fernando Pimentel-Souza*
 

SUMMARY: -WHAT THE URBAN NOISE POLLUTION CAUSES ON SLEEP AND HEALTH?: Noise disturbs sleep and health direct or indirectly by means of stress or pertubation of the biologic rhythm. During vigil, noise up to 50 dB(A) (Leq) may cause disconfort, but one can adapt to it. Over 55 dB(A) elicits slight stress, excitement, bearing to initial stages of dependence and initializing lasting disconfort. Up to 65 dB(A) organic degenerative stress initiates with biochemical unbalance, increasing the risk of dead by all kind of degenerative diseases. Probably at 80 dB(A) biological morphines are already released, inducing satisfaction and completing the dependence panel. Near 100 dB(A) can have irreversive or total loss of audition. On the other hand, the sleep up to 35 dB(A) becomes more superficial, at 75 db(A) reaches loss of 70% in the duration of the deepest stages, essential to recovering of the organism and the brain. Main factors of urban noise in Brazil, with data of BH, were discussed and some measures to reduce it were suggested.

 RESUMO: O ruído atrapalha o sono e a saúde em geral direta ou indiretamente através do estresse ou pertubação do rítmo biológico. Em vigília, o ruído de até 50 dB(A) (Leq) pode pertubar, mas é adaptável. A partir de 55 dB(A) provoca estresse leve, excitante, causando dependencia, e levando a durável desconforto. O estresse degradativo do organismo começa a cerca de 65 dB(A) com desequilíbrio bioquímico, aumentando o risco de morte por todo tipo de doença degenerativa. Provavelmente a 80 dB(A) já libera morfinas biológicas no corpo, provocando prazer e completando o quadro de dependencia. Próximo de 100 dB(A) pode haver perda irreversível ou total da audição. Por outro lado, o sono, a partir de 35 dB(A), vai ficando superficial, a 75 dB(A) atinge uma perda de 70% dos estágios profundos, restauradores orgânicos e cerebrais. Principais fatores do ruído urbano no Brasil, com dados de BH, foram discutidos e algumas medidas para reduzi-los foram sugeridas.

 
RUÍDO COMO SINCRONIZADOR E PERTUBADOR DO SONO

    A percepção de Schopenhauer previu há mais de um século as provas científicas de hoje ao afirmar: "O barulho é a tortura do homem de pensamento". O sono possui nobres funções como psicológicas, intelectuais, de memória, de humor e de aprendizagem. O sonho parece ser o período mais fecundo para consolidar traços mnemónicos e geradores de criatividade. Prejuízos causados a ele diminuem a capacidade das funções superiores do cérebro, condenando suas vítimas a cidadãos de segunda classe (Jouvet, 1977(1); De Koninck et al, 1989(2); Pimentel-Souza, 1990(3) e 1991(4)).

    No sono há rítmos circadianos e os ultradianos de seus estágios, daí a necessidade de ser regular. Assim, o aumento do período de vigília tende a reduzir o período de sono no mesmo dia, para manter o rítmo circadiano, mas no período seguinte o sono tende a recuperar sua duração. Há compensações na duração do sonho também, quando pára a sua privação (Cipolla-Neto et al, 1989(5); Pimentel-Souza, 1989(6)). Quando se dorme menos do que a sua média, poupando mediadores químicos do sonho no cérebro ao privá-lo, ocorre curiosa compensação por ficar físicamente mais ativo durante o dia, mas reagindo menos intelectual e criativamente, e vice-versa (Jouvet, 1977(1); Santos e Carlini, 1983(7)).

    O contínuo atraso do sono pelos horários de trabalho, viagens e variações do rítmo das atividades sociais, facilitadas pelo uso da luz elétrica e atrações noturnas, pode levar à constante insônia. É mais facil atrasar a fase do sono do que avançá-la, o que complica a regularização (Czeiler et al, 1981(10)). Na síndrome de fusos horários das viagens internacionais, sob "jet lag effect", recomenda-se não tomar alguma decisão importante, até recuperar o humor e a capacidade mental ou não competir antes da readaptação fisiológica. Os operários de turnos e noturnos geralmente possuem um sono de má qualidade no período diurno, devido aos conflitos sociais e excesso de ruído diurno, provocando aumento da sonolência no período de trabalho noturno, muitas vêzes incontroláveis e responsáveis pelo maior número de acidentes entre 3 e 5 horas da manhã (Cipolla-Neto, 1989(5); Fischer et al, 1989a(8) e b(9)). O ruído é um grande sincronizador ou pertubador do rítmo do sono. Distúrbios do rítmo do sono produzem sérios efeitos na saúde mental.

    O sono de todos indivíduosé sensível ao ruído. Vallet et al (1975a(11) e b(12)) e Friedmann e Chapon et al (1972(13)) encontraram, até 2 km de auto-pistas e aeroportos, em pessoas há vários anos "adaptadas", uma redução média de 35% na parte mais nobre do sono, os estágios profundos e paradoxal, quando o ruído médio aumentou de 43 para 55 dBA internos ou 77 dbA externos. Há uma queda linear no sono profundo na variação de 35 a 75 dBA, chegando a 79% de perda, com ruído branco em laboratório (Terzano et al, 1990(14)). No mundo avançado cerca de 5% das insônias são causadas por fatores externos, principalmente pelo ruído, 10% são devidas à falta de preparo para o sono sobretudo nas duas horas que o precedem, e 15% são resultantes da internalização dos fatores pertubadores externos (ASDA, 1990(15)). Um dos indicadores da má qualidade de vida ambiental no Brasil foi revelado por Braz (1988(16)) na cidade de SP, onde 14% das pessoas atribuem suas insônias a fatores externos, das quais 9,5% exclusivamente ao ruído. O ruído através do estresse diurno e noturno deve causar também má higiene do sono, cujos efeitos são traiçoeiramente desapercebidos das pessoas por não terem efeitos imediatos e não deixarem rastro visível, num mundo moderno predominantemente visual.

    O CERNE (1979(17)) na França reconheceu que o ruído de baixos níveis permite adaptação. Mas, após vários anos, os déficits no sono, sob níveis de ruído de até 55 dB(A) internos, são cumulativos, mudando a estrutura do sono como fossem de pessoas envelhecidas precocemente. Pessoas de 35 anos estudadas estavam dormindo como se fossem de 55-60 anos não expostas ao barulho. Enfim, dormir e desempenhar mal não é necessariamente causado pela idade.

 
EFEITOS DO RUÍDO NAS ATIVIDADES DE VIGÍLIA

    Em qualquer horário o ruído elevado é pertubador. Um pulso de som de 90dB de apenas 20s desenvolve constrição periférica nos vasos sanguíneos quatro vêzes maior em duração. Há perda de 30% da audição nos que usam "walkmen", toca-fita ou toca-disco 2 horas por dia a níveis próximos de 100 dB (Guilherme, 1991(18)). Dr. Cataldo, de BH, tem constatado surdez súbita e irreversível em pessoas que assistem concertos de rock a mais de 100 dB, por efeito de vaso-espasmos no ouvido interno.

    64% das pessoas tinham queixas de ruído ou vibrações na França em 1976-1977 (CERNE, 1979(17)), época em que Paris já obtinha valores pelo menos cerca de 10 dBA menores do que em BH de hoje. É da mesma ordem de valor encontrado pela SMMA em BH, onde o nivel médio de ruído diurno foi 70 dB(A) em 1988 (Alvares e Pimentel-Souza, 1992(19)), e também previstas por Schultz et al (1976(20)). Entretanto, a França depois disso tem adotado medidas rigorosas para combater o ruído, tornando seus veículos automotores mais silenciosos e outras, inclusive como resultado das pesquisas de um órgão, o CERNE, criado no Ministério de Transporte, e que dedica parte substancial de seu trabalho aos efeitos da poluição sonora.

    Cantrell (1974(21)) mostrou que descargas sonoras de 85 s"bre 70dB de fundo, nos períodos diurnos em forma de pulsos durante somente 3% do tempo, e só 50dB de fundo no período noturno, desencadearam, durante os 40 dias de experimento, um aumento do colesterol de 25% e do cortisol plasmático de 68%. Os pacientes eram jovens saudáveis de 20 anos, portanto os menos susceptíveis aos efeitos nocivos. Alguns efeitos do hipercortisolismo são diminuição dos linfócitos, do tecido linfático e da antitrombina e alta de trombócitos. Pelas reações fisiológicas conhecidas, a OMS considera então a 55 dB(A) (Leq) o início do estresse auditivo (WHO, 1980(22)). O estresse em estágios iniciais pode até ser usado beneficamente na medida em que funciona como excitante ocasional (Tufik, 1991(23)). Mas, quando se torna crônico, êle começa a degradar o corpo e o cérebro, conduzindo à exaustão rapidamente (Bonamin, 1990(24)). Nos trabalhadores tem sido constatado nesses últimos casos: efeitos psicológicos, distúrbios neuro-vegetativos, náuseas, cefaléias, irritabilidade, instabilidade emocional, redução da líbido, ansiedade, nervosismo, perda de apetite, sonolência, insônia, aumento da prevalência de úlcera, hipertensão, distúrbios visuais, alto consumo de tranquilizantes, pertubações labirínticas, fadiga, redução da produtividade, aumentos do número de acidentes, de consultas médicas, do absenteísmo etc (OIT, 1980(25); WHO, 1980(22); Gomes, 1989(26)). O excesso de colesterol produzido pelo ruído justifica resultados como os do recente Congresso na Alemanha em que populações, submetidas a níveis entre 60 e 70 dB(A), tiveram 10% a mais de infarte e entre 70 e 80 dB(A), 20% (Babisch, 1991(27)). Infelizmente, este é mais um fator de risco da maioria das pessoas dêsse país, agravando doenças cárdio-vasculares e infecciosas, a recuperação dos enfermos em geral e tornando mais fácil o adoecer dos sãos. O estresse crônico e distúrbios do sono, provocados pela poluição sonora, se realimentam mutuamente, aumentando a nocividade de ambos. Mas há casos dramáticos, que nem podem mais esperar. Dentro dum Centro de Tratamento Intensivo (CTI) com janelas fechadas dum famoso hospital verifiquei em dezembro de 1990 um nível de ruído de 60 dB(A) às 17h antes do máximo de poluição sonora. Até os médicos residentes do turno se queixavam. Esta é a condição de muitos CTIs da capital. Haveria necessidade de baixar pelo menos 20 dB(A) para se chegar aos 40 dB(A) recomendados. A mais eficiente solução seria reduzir as fontes sonoras de 120 vêzes. -Mas, como?
 

FONTES DE RUÍDO URBANO E SUGESTÕES PARA EVITÁ-LOS

    Ao contrário, criar barulho aqui é muito mais fácil. Os nossos veículos automotores são a maior causa de poluição sonora. O CONAMA deveria adotar urgentemente normas internacionais avançadas na produção automobilística para ganhar cerca de 12 dBA nos veículos novos. Teria-se que inspeccionar eficazmente os escapamentos dos veículos usados, sua fluidez e congestionamento no trânsito. Centrais de carga deveriam ser criadas na periferia das metrópoles. Na Cidade só circulariam caminhões leves, mais silenciosos e em horas adequadas. São também excessivamente ruidosos nossos aparêlhos elétricos e mecânicos e não basta o "SELO DE RUÍDO" do INMETRO. Alguns setores industriais e boêmios estão mal localizados nas zonas residenciais. As atividades de algumas pessoas desconsideram a questão, promovendo eventos ruidosos pela noite. Alguns pais de nossa geração, na opinião do psicólogo Gykovate, perdidos nos seus complexos e tornaram-se libertários, deixando também seus filhos desorientados e ambos desrespeitosos dos direitos alheios.

    -Não seria outro o diagnóstico, senão a precária saúde do Brasileiro, inclusive das classes mais abastadas? Como consequência, as cidades mais barulhentas do mundo são Rio, SP (Azevedo, 1982(28), 1990(29)) e, numa projeção o hiper-centro BH ficaria em quinto (Junqueira, 1990(30)). Nessas cidades as medições de ruas e nas casas frequentemente ultrapassam 85 dBA, levando provavelmente a maioria de seus habitantes a níveis de estresse avançados. Ao nível de distúrbio de sono as consequências parecem comprovar a má qualidade ambiental sonora. Recente pesquisa epidemiológica de Braz (1988) da E.P.M. mostrou 51% da população de SP com persistente insônia e 74% com pelo menos alguma pertubação no sono num ano contra cerca de 33% dos americanos.

    Nossos urbanismo, construção civil e o ônus, muitas vêzes excessivo, ou a impossibilidade de remanejar prédios e cidades para se defender do ruído é um atraso (IPT, 1988(31)). Os países avançados desistiram há muito da aglomeração urbana, em particular nas grandes cidades, fixando rígido controle de equipamentos e aumentado a fiscalização das atividades públicas e privadas. As paredes paralelas de residências e prédios, muito comuns em nossas cidades, aprisionam o ruído e constituem verdadeiras caixas de ressonancia (Gerges, 1991(32)). Pisos flutuantes nos prédios evitam a propagação do som para os outros andares (Silva, 1991(33)). Não há um plano diretor para as cidades do Brasil, exceto no caso de Curitiba, para ordenar o futuro crescimento urbano e arquitetônico preventivo e eficaz na prática para não piorar o que já existe de errado nas cidades e nas residências, que não é de fácil conserto.

    Apesar da crise econômica, para os empresários vale a pena investir contra a poluição sonora na sua emprêsa e na cidade, onde moram seus empregados e êles próprios. Seus quadros pouparão de imediato desde energia física e mental, acidentes no trabalho e na cidade, desperdícios etc e poderão ganhar em produtividade, humor, criatividade, melhor relacionamento etc, pois tudo começa no sono bem dormido e no conforto ambiental em todo espaço, onde vivem.

    É indispensável a participação e conscientização da classe de planejadores urbanos como vanguardeira na campanha para melhorar a qualidade da vida e do sono, através da redução da poluição sonora, sobretudo em nossas cidades. É questão de saúde pública, por atingir a maioria da população brasileira, hoje 80% concentrada nas cidades (Gomes, 1989(26), Pimentel-Souza, 1990(34)), e possuir o direito até constitucional de tranquilidade para usufruir uma vida orgânicamente saudável, intelectualmente fecunda e emocionalmente equilibrada.

    A sociedade civil poderia participar da campanha educativa. As entidades patronais poderia apoiar melhor organização da vida urbana dos cidadãos, por exemplo ajudando a limitar o horário dos estabelecimentos e ônibus urbanos para que a maioria dos cidadãos trabalhadores não percam segurança, pontualidade, produtividade e criatividade no dia seguinte. Nas grandes cidades organizadas dos países civilizados há  uma noção de limite. "O homem é um ser essencialmente diurno" diz Ferreira (1989(35)). Em Paris, o metrô, a condução mais importante, praticamente deixa de circular à meia noite e os trabalhadores e funcionários encerram antes o trabalho, mesmo nos bairros mais boêmios.

    Além dos próprios leitores, são suas famílias e amigos, majoritariamente desapercebidos, que estão degradando e adoecendo. São os Brasileiros que não terão condição de modernizar, mesmo se atingirem outras condições básicas de saúde e educação, pois a aprendizagem, criatividade e competitividade estão profundamente comprometidas. Cabe a uma categoria de técnicos e administadores, não só planejar avaliações e campanhas, como também assessorar-se de cientistas, juristas etc para criarem e fazerem cumprir a lei, que no espírito venha garantir o direito mais sagrado do cidadão, que é a sua qualidade de vida.

 
BIBLIOGRAFIA: 1.Jouvet (1977). La Recherche en Neurobiologie. Seuil, Paris. 2.De Koninck et al (1989). Int J Psychophysiol, 8. 3.Pimentel-Souza (1990): Cidadão de segunda classe. "Estado de Minas",9/5, BH. 4.Pimentel-Souza (1991): Dormir (bem) é preciso. "Estado de Minas",10/2, BH. 5.Cipolla-Neto et al (Eds) (1989): Cronobiologia. Edusp, SP. 6.Pimentel-Souza (1989): Relógio biológico, "Hoje em dia",28/2, BH. 7.Santos e Carlini (1983). Biochem Behav, 18. 8.Fischer et al (1989a). Occup Environ Health 61. 9.Fischer et al (Eds)(1989b): Tópicos de saúde do trabalhador. Hucitec, SP. 10.Czeiler et al (1981). Sleep, 4. 11.Vallet et al (1975a): La pertubation du sommeil par le bruit de circulation routiere. CERNE, BRON. 12.Vallet et al (1975b): Effets psychophysiologiques des bruits d'avions sur le sommeil. CERNE, BRON. 13.Chapon et al (1972): Pertubations du sommeil par le bruit chez l'habitant. CERNE, BRON. 14.Terzano et al (1990). Eletroenceph clin Neurophysiol,76. 15.ASDA (Eds) (1990): The international classification of sleep disorders. Allen Press, Lawrence. 16.Braz (1988): Estudo do sono e seus distúrbios numa amostra probabilistica da cidade de SP. PhD Thesis, EPM-SP. 17.CERNE (Eds.) (1979): Missions, moyens et résultats d'activité. BRON. 18.Guilherme (1991): Ruído ensurdecedor. "Veja" (14/8). 19.Alvares e Pimentel-Souza (1992). Rev. Acústica e Vibrações,10:22-44. 20.Schultz et al (1976): Recommendations for changes in HUD's noise policy standards, DC, Dpt Housing Urban Developement. 21.Cantrell (1974). The Laryngoscope, LXXXIV(10/2 suppl). 22.WHO (1980): Noise. Geneve. 23.Tufik (1991): De bem com o stress. "Veja" (6/11), 7-10. 24.Bonamim (1990): Stress e Cancer. MS Thesis, FMVZ-USP. 25.OIT (1980). Informe. Genebra. 26.Gomes (1989). Tópicos de saúde do trabalhador. Hucitec, SP. 27.Babisch (1991): Traffic noise as a risk factor for myocardial infarction. Symp. "Noise and Disease", Berlin. 28.Azevedo (1972): O pais do barulho. "Veja" (23/6), p.99. 29. Azevedo (1990): Durma-se com um barulho desses! "O Globo",13/5, Rio. 30.Junqueira (1990): Mesa Redonda "Legislação e Ambiente" Sem. "Meio Ambiente e Legislacao", BH 24/5, Câmara Municipal. 31.IPT (Ed.)(1988): Tecnologia de Edificacões. PINI, SP. 32.Gerges (1991). Tecnologias de minimização e medição da poluição sonora no meio urbano. Sem. "Silêncio e Saúde". SSMA-ABES, BH, 25/5. 33.Silva (1991): Seminário "Silêncio e Saúde". SSMA-ABES, BH, 25/5. 34.Pimentel-Souza (1990): Distúrbio de Sono é problema de Saúde Pública. "Estado de Minas",10/6, BH. 35.Ferreira (1989). Cronobiologia. Edusp, SP.

 

*Titular de Neurofisiologia; IBRO-UNESCO, PARIS; C.P. 2486, ICB-UFMG-30.161-BH