Nos procariontes a transcrição e a tradução são muito bem acoplados no espaço. Como, nesses organismos, não existe membrana nuclear, o intervalo de tempo entre os dois eventos acima citados é bem mais curto do que em eucariontes, onde o RNA deve deslocar-se para o citoplasma. Nos procariontes um transcrito que ainda não esteja totalmente sintetizado já pode ser traduzido, o que não ocorre em eucariontes. Nesses, a separação espacial (transcrição: núcleo, tradução: citoplasma) permite um melhor controle da expressão gênica, pois os transcritos de RNA podem ser processados ou degradados conforme as necessidades da célula. Além do mais, nesses últimos, existe a possibilidade de splicing alternativo.