INTRODUÇÃO


    Embora a mutação seja uma das principais fontes para a evolução, a estabilidade do material genético também é fundamental para a continuação da vida. O DNA está exposto a uma série de agentes físicos, como luz ultravioleta (UV), e químicos que provocam lesões nessa molécula. Caso não sejam removidas, essas lesões podem levar a mutações ou à morte celular.
Os organismos desenvolveram uma série de mecanismos capazes de remover lesões e, com isso, manter uma maior estabilidade do material genético. Existem mecanismos que fazem a reversão da lesão, como é o caso da enzima fotoliase que desfaz dímeros de pirimidina na presença de luz. Outros mecanismos removem a lesão, independentemente da luz.
    O estudo do reparo de DNA no homem sempre esteve muito associado a doenças humanas. Um dos primeiros avanços nesta área de pesquisa foi feita por James Cleaver em 1968, quando ele demonstrou que as células de pacientes com a síndrome do xeroderma pigmentosum (XP) são deficientes no reparo por excisão de nucleotídeos.


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