O Laboratório de Sistemática e Ecologia de Abelhas (LSEA) iniciou suas atividades em junho de 1996 com o objetivo de promover o conhecimento das abelhas brasileiras em geral e, particularmente, daquelas que ocorrem no estado de Minas Gerais. Este conhecimento tem sido buscado a partir de enfoques taxonômicos, faunísticos, ecológicos e biológicos. A aplicação deste conhecimento à prática da conservação e manejo das abelhas silvestres também vem sendo buscada. Outra preocupação do LSEA é a disponibilização, ao público em geral, de informações (originais ou não) sobre as abelhas.
Os projetos de pesquisa e extensão realizados no laboratório têm contado com a intensa participação de estagiários de iniciação, aperfeiçoamento científico (voluntários e bolsistas). O laboratório também dispõe de vagas para estudantes de mestrado, através do Curso de Pós-graduação em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre da UFMG.
O LSEA tem obtido bolsas do CNPq (balcão e PROBIC) e FAPEMIG. Atualmente conta, entre as instituições de fomento governamentais, com o apoio financeiro da FAPEMIG e PROBIO. Temos buscado parcerias, também, com a iniciativa privada. Nos últimos dois anos, por exemplo, vimos trabalhando em cooperação com a V & M Florestal em projetos de inventariamento, monitoramento e manejo de faunas de abelhas silvestres.
Projetos-piloto de extensão foram realizados dentro do Programa UFMG-Jovem. Essa experiência será, em breve, trazida para nossa página onde pretendemos ampliá-la.
O LSEA dispõe da seguinte infraestrutura e equipamentos:
Laboratório (42 m2) equipado com 1 lupa binocular Leica MZ12 com câmara clara; 1 lupa binocular Olympus SZ-40, 4 lupas binoculares PZO-Labimex; 2 Computadores Pentium II, com impressoras a laser e a jato de tinta, um deles conectado à internet; 1 Freezer; 2 Estufas de secagem. O laboratório conta, ainda, com um automóvel para trabalahos de campo.
Acervo de mais de 3.000 separatas, cópias de artigos científicos e livros sobre taxonomia, ecologia e biologia de abelhas.
Coleção de abelhas em sala própria (10 m2), com controle de umidade ambiental. O acervo, de mais de 18.000 exemplares e em franco crescimento, contém principalmente abelhas de Minas Gerais, mas também exemplares de outros estados brasileiros e de outros países.
Estamos montando, em associação à professora Teofânia
Vidigal, um laboratório de biologia molecular, que está
sendo empregado em projetos de genética populacional, genética
ecológica e sistemática molecular de abelhas.